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21 de ago. de 2023

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21 de ago. de 2023

Burnout: doença da década?

Burnout: doença da década?

30% dos profissionais brasileiros em atividade sofrem dessa síndrome.

Em janeiro de 2022 a OMS – Organização Mundial da Saúde - reconheceu a Síndrome de Burnout como doença ocupacional. Iniciativa que se fez necessária, dada a explosão de casos entre trabalhadores no mundo inteiro e que pode evoluir para problemas mais graves, como depressão profunda e, se não tratada, até ao suicídio.

Uma mulher triste de frente ao notebook

De acordo com pesquisa da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), só no Brasil 30% dos 100 milhões de trabalhadores receberam o diagnóstico de Burnout em razão de um longo e ininterrupto período de dedicação a uma atividade no campo profissional, sem as devidas pausas para descanso ou relaxamento.

Para entendermos melhor do que se trata esse mal e como ele se instala, o blog Zapper entrevistou a Comunicóloga e Psicanalista Clínico, Sônia Kosar. Acompanhe:

O que é Burnout?

A Síndrome de Burnout é um distúrbio mental  provocado por várias questões, que atualmente são bastante comuns no ambiente corporativo: condições de extrema exigência e desgaste;   pressão constante por resultados; contato exaustivo com muitas pessoas e com demandas diversas; condições de execução de trabalho com limitações ou inadequadas; conflitos sem perspectivas de soluções ; carga de trabalho excessiva e com jornada extensa. E tudo isso ocorre quando o indivíduo negligencia os sinais mais simples de que é preciso parar, descansar, delegar, pedir ajuda ou apoio.

Quais são as queixas mais comuns entre seus clientes que apresentam esse diagnóstico?

As queixas mais comuns começam com sinais físicos facilmente reconhecidos em situações de cansaço, como respiração alterada (curta) com dificuldade de captação de ar, aumento da pressão arterial, dores musculares, alteração no funcionamento intestinal (diarreias ou falta de evacuação),taquicardia sem esforço físico, aparecimento de alergias com manifestação cutânea, dores de cabeça e transpiração em excesso sem a presença de esforço físico.

Podemos dizer que esse problema acomete mais os profissionais que ocupam posições mais altas?

Os profissionais que mais apresentam a Síndrome de Burnout estão nos grupos de atividades que envolvem maior contato e responsabilidade com pessoas e processos. Assim, os executivos da alta cúpula de empresas, profissionais de saúde, bombeiros, policiais, professores, oficiais de justiça e bancários estão entre os mais afetados.

Essa síndrome vem crescendo no meio corporativo. Você acredita que a pandemia acelerou o alcance dessa doença?

A pandemia acrescentou um grau a mais de atenção à rotina de todas as pessoas. E no caso dos profissionais de saúde, as exigências são ainda maiores. Mas se considerarmos  tudo a que fomos expostos além do vírus, certamente concluímos que o isolamento social foi um agravante no estresse  já instalado em  pessoas desatentas à importância do “equilíbrio” na vida.

Como a organização deve tratar o colaborador que passa pelo Burnout?

Informação é o principal fator de prevenção e cuidado. Profissionais de Recursos Humanos, Gestores de Facilities ou de Assistência Social das empresas precisam se aprofundar no tema para a melhor observação das leis trabalhistas e também para estimular entre os colaboradores, a adoção de bons hábitos .

A organização pode criar Espaços de Descompressão e Acolhimento,  estimular a prática de atividades físicas ou meditação in company.  Outro diferencial pode ser  a oficialização  de pausas durante o dia e o fornecimento de orientações sobre alimentação.

Parcerias com clínicas terapêuticas para encurtar o caminho até o suporte psicológico é uma medida rápida para evitar um desfecho grave, mas o olhar da empresa para a manutenção do clima organizacional saudável e psicologicamente seguro  está na base da prevenção da Síndrome de Burnout.‍

Como o líder e o gestor devem agir no dia a dia para prevenir esse problema?

O líder atento e disponível para os seus colaboradores, dificilmente deixa de notar quando surgem os sintomas do Burnout em alguém da equipe, mas algumas atitudes fazem a diferença para evitar que o problema se instale ou se agrave. Ele deve:

  • Dar estímulos positivos, ao invés de cobranças agressivas;

  • Respeitar períodos de folgas e férias, pois isso demonstra reconhecimento à necessidade de equilibrar horas de trabalho com descanso;

  • Criar uma comunicação aberta e positiva, o que reduz a carga de pressão e medo que originam o estresse e consequentemente, a Síndrome de Burnout.

Como as pessoas podem evitar chegar ao Burnout?

Equilíbrio é a chave! Para um trabalho exaustivo, uma dose de atividade leve e prazerosa cria uma dinâmica de saúde mental e física adequada.

Exercícios físicos, em especial a musculação, produzem neurotransmissores imprescindíveis para o restabelecimento do funcionamento da mente saudável. A prática diária de meditação, com exercícios respiratórios e atenção à postura também ajuda a criar foco e serenidade.  E por fim, um sorriso no rosto! Os cantos da boca, quando contraídos num sorriso criam uma posição que a neuroanatomia entende que “TUDO ESTÁ BEM!”. Desta forma, a mente busca pensamentos que sejam congruentes a esta mensagem.

Imgem de perfil da Sonia Regina

Zapper também pode ajudar na prevenção desta doença!

É um compromisso das lideranças e gestores zelar também pela saúde mental de seus liderados e uma ferramenta que certamente ajuda nesse caso é a plataforma Zapper, que conta com o recurso Analytics. Com ele é possível monitorar a comunicação dos profissionais por meio do WhatsApp corporativo e identificar se o mesmo está trabalhando além do horário, o que pode implicar em sobrecarga, estresse e Burnout.

Imagem ilustrativa da ferrameta ZAPPER

Com um outro recurso, o Control, é possível analisar as conversas de forma qualitativa e identificar a ‘temperatura’ em que o colaborador está atuando, ou seja, Zapper é capaz de apontar se há uso de linguagem inadequada, assédio de todas as naturezas, entre outros.

Imagem ilustrativa da ferrameta ZAPPER

Fica evidente que evitar o Burnout depende de um esforço conjunto e da conscientização de todos os envolvidos. Ferramentas para isso, já temos!

Clique aqui e conte com a ajuda de Zapper!

Em janeiro de 2022 a OMS – Organização Mundial da Saúde - reconheceu a Síndrome de Burnout como doença ocupacional. Iniciativa que se fez necessária, dada a explosão de casos entre trabalhadores no mundo inteiro e que pode evoluir para problemas mais graves, como depressão profunda e, se não tratada, até ao suicídio.

Uma mulher triste de frente ao notebook

De acordo com pesquisa da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), só no Brasil 30% dos 100 milhões de trabalhadores receberam o diagnóstico de Burnout em razão de um longo e ininterrupto período de dedicação a uma atividade no campo profissional, sem as devidas pausas para descanso ou relaxamento.

Para entendermos melhor do que se trata esse mal e como ele se instala, o blog Zapper entrevistou a Comunicóloga e Psicanalista Clínico, Sônia Kosar. Acompanhe:

O que é Burnout?

A Síndrome de Burnout é um distúrbio mental  provocado por várias questões, que atualmente são bastante comuns no ambiente corporativo: condições de extrema exigência e desgaste;   pressão constante por resultados; contato exaustivo com muitas pessoas e com demandas diversas; condições de execução de trabalho com limitações ou inadequadas; conflitos sem perspectivas de soluções ; carga de trabalho excessiva e com jornada extensa. E tudo isso ocorre quando o indivíduo negligencia os sinais mais simples de que é preciso parar, descansar, delegar, pedir ajuda ou apoio.

Quais são as queixas mais comuns entre seus clientes que apresentam esse diagnóstico?

As queixas mais comuns começam com sinais físicos facilmente reconhecidos em situações de cansaço, como respiração alterada (curta) com dificuldade de captação de ar, aumento da pressão arterial, dores musculares, alteração no funcionamento intestinal (diarreias ou falta de evacuação),taquicardia sem esforço físico, aparecimento de alergias com manifestação cutânea, dores de cabeça e transpiração em excesso sem a presença de esforço físico.

Podemos dizer que esse problema acomete mais os profissionais que ocupam posições mais altas?

Os profissionais que mais apresentam a Síndrome de Burnout estão nos grupos de atividades que envolvem maior contato e responsabilidade com pessoas e processos. Assim, os executivos da alta cúpula de empresas, profissionais de saúde, bombeiros, policiais, professores, oficiais de justiça e bancários estão entre os mais afetados.

Essa síndrome vem crescendo no meio corporativo. Você acredita que a pandemia acelerou o alcance dessa doença?

A pandemia acrescentou um grau a mais de atenção à rotina de todas as pessoas. E no caso dos profissionais de saúde, as exigências são ainda maiores. Mas se considerarmos  tudo a que fomos expostos além do vírus, certamente concluímos que o isolamento social foi um agravante no estresse  já instalado em  pessoas desatentas à importância do “equilíbrio” na vida.

Como a organização deve tratar o colaborador que passa pelo Burnout?

Informação é o principal fator de prevenção e cuidado. Profissionais de Recursos Humanos, Gestores de Facilities ou de Assistência Social das empresas precisam se aprofundar no tema para a melhor observação das leis trabalhistas e também para estimular entre os colaboradores, a adoção de bons hábitos .

A organização pode criar Espaços de Descompressão e Acolhimento,  estimular a prática de atividades físicas ou meditação in company.  Outro diferencial pode ser  a oficialização  de pausas durante o dia e o fornecimento de orientações sobre alimentação.

Parcerias com clínicas terapêuticas para encurtar o caminho até o suporte psicológico é uma medida rápida para evitar um desfecho grave, mas o olhar da empresa para a manutenção do clima organizacional saudável e psicologicamente seguro  está na base da prevenção da Síndrome de Burnout.‍

Como o líder e o gestor devem agir no dia a dia para prevenir esse problema?

O líder atento e disponível para os seus colaboradores, dificilmente deixa de notar quando surgem os sintomas do Burnout em alguém da equipe, mas algumas atitudes fazem a diferença para evitar que o problema se instale ou se agrave. Ele deve:

  • Dar estímulos positivos, ao invés de cobranças agressivas;

  • Respeitar períodos de folgas e férias, pois isso demonstra reconhecimento à necessidade de equilibrar horas de trabalho com descanso;

  • Criar uma comunicação aberta e positiva, o que reduz a carga de pressão e medo que originam o estresse e consequentemente, a Síndrome de Burnout.

Como as pessoas podem evitar chegar ao Burnout?

Equilíbrio é a chave! Para um trabalho exaustivo, uma dose de atividade leve e prazerosa cria uma dinâmica de saúde mental e física adequada.

Exercícios físicos, em especial a musculação, produzem neurotransmissores imprescindíveis para o restabelecimento do funcionamento da mente saudável. A prática diária de meditação, com exercícios respiratórios e atenção à postura também ajuda a criar foco e serenidade.  E por fim, um sorriso no rosto! Os cantos da boca, quando contraídos num sorriso criam uma posição que a neuroanatomia entende que “TUDO ESTÁ BEM!”. Desta forma, a mente busca pensamentos que sejam congruentes a esta mensagem.

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Zapper também pode ajudar na prevenção desta doença!

É um compromisso das lideranças e gestores zelar também pela saúde mental de seus liderados e uma ferramenta que certamente ajuda nesse caso é a plataforma Zapper, que conta com o recurso Analytics. Com ele é possível monitorar a comunicação dos profissionais por meio do WhatsApp corporativo e identificar se o mesmo está trabalhando além do horário, o que pode implicar em sobrecarga, estresse e Burnout.

Imagem ilustrativa da ferrameta ZAPPER

Com um outro recurso, o Control, é possível analisar as conversas de forma qualitativa e identificar a ‘temperatura’ em que o colaborador está atuando, ou seja, Zapper é capaz de apontar se há uso de linguagem inadequada, assédio de todas as naturezas, entre outros.

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Fica evidente que evitar o Burnout depende de um esforço conjunto e da conscientização de todos os envolvidos. Ferramentas para isso, já temos!

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Em janeiro de 2022 a OMS – Organização Mundial da Saúde - reconheceu a Síndrome de Burnout como doença ocupacional. Iniciativa que se fez necessária, dada a explosão de casos entre trabalhadores no mundo inteiro e que pode evoluir para problemas mais graves, como depressão profunda e, se não tratada, até ao suicídio.

Uma mulher triste de frente ao notebook

De acordo com pesquisa da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), só no Brasil 30% dos 100 milhões de trabalhadores receberam o diagnóstico de Burnout em razão de um longo e ininterrupto período de dedicação a uma atividade no campo profissional, sem as devidas pausas para descanso ou relaxamento.

Para entendermos melhor do que se trata esse mal e como ele se instala, o blog Zapper entrevistou a Comunicóloga e Psicanalista Clínico, Sônia Kosar. Acompanhe:

O que é Burnout?

A Síndrome de Burnout é um distúrbio mental  provocado por várias questões, que atualmente são bastante comuns no ambiente corporativo: condições de extrema exigência e desgaste;   pressão constante por resultados; contato exaustivo com muitas pessoas e com demandas diversas; condições de execução de trabalho com limitações ou inadequadas; conflitos sem perspectivas de soluções ; carga de trabalho excessiva e com jornada extensa. E tudo isso ocorre quando o indivíduo negligencia os sinais mais simples de que é preciso parar, descansar, delegar, pedir ajuda ou apoio.

Quais são as queixas mais comuns entre seus clientes que apresentam esse diagnóstico?

As queixas mais comuns começam com sinais físicos facilmente reconhecidos em situações de cansaço, como respiração alterada (curta) com dificuldade de captação de ar, aumento da pressão arterial, dores musculares, alteração no funcionamento intestinal (diarreias ou falta de evacuação),taquicardia sem esforço físico, aparecimento de alergias com manifestação cutânea, dores de cabeça e transpiração em excesso sem a presença de esforço físico.

Podemos dizer que esse problema acomete mais os profissionais que ocupam posições mais altas?

Os profissionais que mais apresentam a Síndrome de Burnout estão nos grupos de atividades que envolvem maior contato e responsabilidade com pessoas e processos. Assim, os executivos da alta cúpula de empresas, profissionais de saúde, bombeiros, policiais, professores, oficiais de justiça e bancários estão entre os mais afetados.

Essa síndrome vem crescendo no meio corporativo. Você acredita que a pandemia acelerou o alcance dessa doença?

A pandemia acrescentou um grau a mais de atenção à rotina de todas as pessoas. E no caso dos profissionais de saúde, as exigências são ainda maiores. Mas se considerarmos  tudo a que fomos expostos além do vírus, certamente concluímos que o isolamento social foi um agravante no estresse  já instalado em  pessoas desatentas à importância do “equilíbrio” na vida.

Como a organização deve tratar o colaborador que passa pelo Burnout?

Informação é o principal fator de prevenção e cuidado. Profissionais de Recursos Humanos, Gestores de Facilities ou de Assistência Social das empresas precisam se aprofundar no tema para a melhor observação das leis trabalhistas e também para estimular entre os colaboradores, a adoção de bons hábitos .

A organização pode criar Espaços de Descompressão e Acolhimento,  estimular a prática de atividades físicas ou meditação in company.  Outro diferencial pode ser  a oficialização  de pausas durante o dia e o fornecimento de orientações sobre alimentação.

Parcerias com clínicas terapêuticas para encurtar o caminho até o suporte psicológico é uma medida rápida para evitar um desfecho grave, mas o olhar da empresa para a manutenção do clima organizacional saudável e psicologicamente seguro  está na base da prevenção da Síndrome de Burnout.‍

Como o líder e o gestor devem agir no dia a dia para prevenir esse problema?

O líder atento e disponível para os seus colaboradores, dificilmente deixa de notar quando surgem os sintomas do Burnout em alguém da equipe, mas algumas atitudes fazem a diferença para evitar que o problema se instale ou se agrave. Ele deve:

  • Dar estímulos positivos, ao invés de cobranças agressivas;

  • Respeitar períodos de folgas e férias, pois isso demonstra reconhecimento à necessidade de equilibrar horas de trabalho com descanso;

  • Criar uma comunicação aberta e positiva, o que reduz a carga de pressão e medo que originam o estresse e consequentemente, a Síndrome de Burnout.

Como as pessoas podem evitar chegar ao Burnout?

Equilíbrio é a chave! Para um trabalho exaustivo, uma dose de atividade leve e prazerosa cria uma dinâmica de saúde mental e física adequada.

Exercícios físicos, em especial a musculação, produzem neurotransmissores imprescindíveis para o restabelecimento do funcionamento da mente saudável. A prática diária de meditação, com exercícios respiratórios e atenção à postura também ajuda a criar foco e serenidade.  E por fim, um sorriso no rosto! Os cantos da boca, quando contraídos num sorriso criam uma posição que a neuroanatomia entende que “TUDO ESTÁ BEM!”. Desta forma, a mente busca pensamentos que sejam congruentes a esta mensagem.

Imgem de perfil da Sonia Regina

Zapper também pode ajudar na prevenção desta doença!

É um compromisso das lideranças e gestores zelar também pela saúde mental de seus liderados e uma ferramenta que certamente ajuda nesse caso é a plataforma Zapper, que conta com o recurso Analytics. Com ele é possível monitorar a comunicação dos profissionais por meio do WhatsApp corporativo e identificar se o mesmo está trabalhando além do horário, o que pode implicar em sobrecarga, estresse e Burnout.

Imagem ilustrativa da ferrameta ZAPPER

Com um outro recurso, o Control, é possível analisar as conversas de forma qualitativa e identificar a ‘temperatura’ em que o colaborador está atuando, ou seja, Zapper é capaz de apontar se há uso de linguagem inadequada, assédio de todas as naturezas, entre outros.

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Uma mulher triste de frente ao notebook

De acordo com pesquisa da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), só no Brasil 30% dos 100 milhões de trabalhadores receberam o diagnóstico de Burnout em razão de um longo e ininterrupto período de dedicação a uma atividade no campo profissional, sem as devidas pausas para descanso ou relaxamento.

Para entendermos melhor do que se trata esse mal e como ele se instala, o blog Zapper entrevistou a Comunicóloga e Psicanalista Clínico, Sônia Kosar. Acompanhe:

O que é Burnout?

A Síndrome de Burnout é um distúrbio mental  provocado por várias questões, que atualmente são bastante comuns no ambiente corporativo: condições de extrema exigência e desgaste;   pressão constante por resultados; contato exaustivo com muitas pessoas e com demandas diversas; condições de execução de trabalho com limitações ou inadequadas; conflitos sem perspectivas de soluções ; carga de trabalho excessiva e com jornada extensa. E tudo isso ocorre quando o indivíduo negligencia os sinais mais simples de que é preciso parar, descansar, delegar, pedir ajuda ou apoio.

Quais são as queixas mais comuns entre seus clientes que apresentam esse diagnóstico?

As queixas mais comuns começam com sinais físicos facilmente reconhecidos em situações de cansaço, como respiração alterada (curta) com dificuldade de captação de ar, aumento da pressão arterial, dores musculares, alteração no funcionamento intestinal (diarreias ou falta de evacuação),taquicardia sem esforço físico, aparecimento de alergias com manifestação cutânea, dores de cabeça e transpiração em excesso sem a presença de esforço físico.

Podemos dizer que esse problema acomete mais os profissionais que ocupam posições mais altas?

Os profissionais que mais apresentam a Síndrome de Burnout estão nos grupos de atividades que envolvem maior contato e responsabilidade com pessoas e processos. Assim, os executivos da alta cúpula de empresas, profissionais de saúde, bombeiros, policiais, professores, oficiais de justiça e bancários estão entre os mais afetados.

Essa síndrome vem crescendo no meio corporativo. Você acredita que a pandemia acelerou o alcance dessa doença?

A pandemia acrescentou um grau a mais de atenção à rotina de todas as pessoas. E no caso dos profissionais de saúde, as exigências são ainda maiores. Mas se considerarmos  tudo a que fomos expostos além do vírus, certamente concluímos que o isolamento social foi um agravante no estresse  já instalado em  pessoas desatentas à importância do “equilíbrio” na vida.

Como a organização deve tratar o colaborador que passa pelo Burnout?

Informação é o principal fator de prevenção e cuidado. Profissionais de Recursos Humanos, Gestores de Facilities ou de Assistência Social das empresas precisam se aprofundar no tema para a melhor observação das leis trabalhistas e também para estimular entre os colaboradores, a adoção de bons hábitos .

A organização pode criar Espaços de Descompressão e Acolhimento,  estimular a prática de atividades físicas ou meditação in company.  Outro diferencial pode ser  a oficialização  de pausas durante o dia e o fornecimento de orientações sobre alimentação.

Parcerias com clínicas terapêuticas para encurtar o caminho até o suporte psicológico é uma medida rápida para evitar um desfecho grave, mas o olhar da empresa para a manutenção do clima organizacional saudável e psicologicamente seguro  está na base da prevenção da Síndrome de Burnout.‍

Como o líder e o gestor devem agir no dia a dia para prevenir esse problema?

O líder atento e disponível para os seus colaboradores, dificilmente deixa de notar quando surgem os sintomas do Burnout em alguém da equipe, mas algumas atitudes fazem a diferença para evitar que o problema se instale ou se agrave. Ele deve:

  • Dar estímulos positivos, ao invés de cobranças agressivas;

  • Respeitar períodos de folgas e férias, pois isso demonstra reconhecimento à necessidade de equilibrar horas de trabalho com descanso;

  • Criar uma comunicação aberta e positiva, o que reduz a carga de pressão e medo que originam o estresse e consequentemente, a Síndrome de Burnout.

Como as pessoas podem evitar chegar ao Burnout?

Equilíbrio é a chave! Para um trabalho exaustivo, uma dose de atividade leve e prazerosa cria uma dinâmica de saúde mental e física adequada.

Exercícios físicos, em especial a musculação, produzem neurotransmissores imprescindíveis para o restabelecimento do funcionamento da mente saudável. A prática diária de meditação, com exercícios respiratórios e atenção à postura também ajuda a criar foco e serenidade.  E por fim, um sorriso no rosto! Os cantos da boca, quando contraídos num sorriso criam uma posição que a neuroanatomia entende que “TUDO ESTÁ BEM!”. Desta forma, a mente busca pensamentos que sejam congruentes a esta mensagem.

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Claudia Campanhã

Claudia Campanhã

Jornalista, radialista e pós-graduada em mídias sociais pela FAAP

Claudia Campanhã

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